Salaam Aleikum
Sim, senho!
Como se sentem?
Bem, senhor!
Quem queremos ouvir?
Malcolm Xis
Devemos trazê-lo aqui?
Sim!
Sim, vamos trazê-lo aqui. Então vamos ouvir nosso ministro Malcolm Xis.
Vamos recebê-lo com uma salva de palmas…
Eu sou o negro que você não quer ver na TV
Então me enforque como em Mississippi
Eu sou o negro vadio invadindo
E essa falsa liberdade de 88 eu desconfio
Erradicar nossa raça, sugar nossa cultura
Esse racismo insistido na sua censura
O negro quer respeito, mesmo por sangue eu digo
Meu medo não é morrer, mais uma morte é sem sentido
As ruas me querem longe, ser um negro iludido
As ruas me veem como mal, verdadeiro bandido
E se parar de lutar se para de viver
Eu tenho muito pra falar, estou disposto a morrer
E quem luta morre de forma bruta e violenta
Somos a maioria injusta andando de forma lenta
Tratamento igual perante a lei não existe
Tratamento igual perante a lei não existe
A nossa luta é essa
Olha a nossa história, nós já sofremos a beça
Todos querem ser felizes e o respeito é a peça
A chave mestra, eu vejo mano parando
Eu vejo mano ficando só na promessa
Nós tentaremos concorrer a um trabalho decente
Queremos ter perspectiva de vida crescente
Parabéns pro provo negro, raça resistente
Pois nem mesmo com todo esse ferro acorrentaram a gente
Muitas lutas e chibatas, e o sangue fervente
É muita história pra contar, mais um sobrevivente
Então coloque o seu capuz e pegue sua tocha
Vem atrás desse negro que de tu não gosta
Pegue sua corda e reúna a sua corja
Venha atrás desses negros seus racistas idiotas
Racistas otários nos deixem em paz
Racistas otários nos deixem em paz